O Projeto Quadrilátero terminou, em Brasília, na noite desta terça-feira (7) com muita energia positiva manifestada no palco do teatro I do CCBB, pelos trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone e pelos trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete. Às 21h, o Quarteto de Metais começou a apresentação com o solo de Vittor Santos para duas composições: "Melodia Sentimental", de Heitor Villa-Lobos e "Inspiração nº 5", de autoria própria. O trombonista filosofou sobre música, pensamento e vida, contou histórias sobre os encontros com os músicos e elogiou Leo Gandelman, idealizador do projeto.
Para receber Jessé Sadoc, o segundo a se apresentar, Vittor comentou: "ele representa para mim a música encarnada!". Sadoc tocou as autorais "Blues Menor" e "Boa Nova", essa em homenagem a banda Boa Nova, grupo dos anos 70 de Paulinho Trompete. Com um solo do baixista Alberto Continentino, a canção esquentou o público. De acordo com Sadoc, "Serginho Trombone é responsável por boa parte da estética dos metais na música popular brasileira". Assim, o trombonista subiu ao palco e, com maestria, desenvolveu "Maracatucarama", canção de seu primeiro disco. Em seguida, homenageou Leo Gandelman e David Feldman, companheiros do projeto, com "Sinal Vermelho".
Responsável por finalizar as apresentações individuais, Paulinho Trompete arrancou aplausos calorosos com "Night on Tunisia", de Dizzy Gillespie e "Via Bangu", composição feita especialmente para a cidade do músico, no Rio de Janeiro. Com um toque de samba, solo de piano e sons que imitam buzinas, "Via Bangu" lembra a desordem carioca. Para encerrar o projeto, os músicos se juntaram no palco e tocaram "Amazonas", de João Donato, com arranjo de Serginho Trombone e "Batida Diferente", com arranjo de Jessé Sadoc. Para Vittor Santos, a união no show demonstra a cumplicidade genuína existente entre eles.
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