quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quadrilátero termina com os timbres dos metais


O Projeto Quadrilátero terminou, em Brasília, na noite desta terça-feira (7) com muita energia positiva manifestada no palco do teatro I do CCBB, pelos trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone e pelos trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete. Às 21h, o Quarteto de Metais começou a apresentação com o solo de Vittor Santos para duas composições: "Melodia Sentimental", de Heitor Villa-Lobos e "Inspiração nº 5", de autoria própria. O trombonista filosofou sobre música, pensamento e vida, contou histórias sobre os encontros com os músicos e elogiou Leo Gandelman, idealizador do projeto. 

Para receber Jessé Sadoc, o segundo a se apresentar, Vittor comentou: "ele representa para mim a música encarnada!". Sadoc tocou as autorais "Blues Menor" e "Boa Nova", essa em homenagem a banda Boa Nova, grupo dos anos 70 de Paulinho Trompete. Com um solo do baixista Alberto Continentino, a canção esquentou o público. De acordo com Sadoc, "Serginho Trombone é responsável por boa parte da estética dos metais na música popular brasileira". Assim, o trombonista subiu ao palco e, com maestria, desenvolveu "Maracatucarama", canção de seu primeiro disco. Em seguida, homenageou Leo Gandelman e David Feldman, companheiros do projeto, com "Sinal Vermelho".

Responsável por finalizar as apresentações individuais, Paulinho Trompete arrancou aplausos calorosos com "Night on Tunisia", de Dizzy Gillespie e "Via Bangu", composição feita especialmente para a cidade do músico, no Rio de Janeiro. Com um toque de samba, solo de piano e sons que imitam buzinas, "Via Bangu" lembra a desordem carioca. Para encerrar o projeto, os músicos se juntaram no palco e tocaram "Amazonas", de João Donato, com arranjo de Serginho Trombone e "Batida Diferente", com arranjo de Jessé Sadoc. Para Vittor Santos, a união no show demonstra a cumplicidade genuína existente entre eles.
        

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quarteto de Metais encerra o projeto Quadrilátero

Nesta terça (7), o projeto Quadrilátero chega ao fim com a apresentação do Quarteto de Metais, às 13h e às 21h. Os trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete e os trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone, acompanhados pela banda base David Feldman (piano), Alberto Continentino (baixo) e Renato Massa (bateria), escolheram músicas autorais e composições de mestres do jazz, como o americano Dizzy Gillespie, para estrear o encontro inédito no palco brasiliense.    

Para Jessé Sadoc, principal trompetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, os quatro músicos apostam na união das diferenças de cada um. "Apesar de tocarmos instrumentos de sopro, são diferentes gerações, com características próprias, que se encontram", afirma Sadoc, presença constante em eventos na cidade, como o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. "Blues Menor" e "Boa Nova" são as canções autorais escolhidas por ele para se apresentar amanhã. 

"Night in Tunisia", de Dizzy Gillespie, recebe um arranjo especial de samba com jazz, produzido por Paulinho Trompete e, "Batida Diferente", de Durval Ferreira e Maurício Einhorn também ganha novos ares por meio da musicalidade de Jessé Sadoc. O trombonista Serginho Trombone apresenta a autoral "Maracatucarama" e "Sinal Vermelho", dos companheiros David Feldman e Leo Gandelman. Para o encerramento, com os quatro músicos juntos, Serginho preparou os arranjos de "Amazonas", canção de João Donato. 

Quadrilátero é realizado simultaneamente no CCBB Brasília com duas apresentações às terças, 13h (gratuita) e às 21h, R$6 (inteira), e nos fins de semana no CCBB do Rio de Janeiro.  

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Serginho Trombone



Trombonista e arranjador, Serginho possui uma enorme folha de trabalhos realizados na música brasileira. Músico original desde os 7 anos de idade,  em que recebeu um dos mais antigos registros da Ordem dos Músicos do Brasil, Serginho Trombone transformou-se num símbolo da MPB dada a variedade de estilos e artistas com os quais trabalhou, como por exemplo, Luiz Melodia, Tim Maia e Ed Motta. Participou de turnês pela Europa, Japão e Estados Unidos, incluindo o festival de Montreux (quatro edições) com Moraes Moreira, Gilberto Gil e Jorge Bem Jor. No Brasil, tocou nos festivais Rock in Rio, Rock in Rio II, Hollywood Rock e quase todas as versões do Free Festival.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Vittor Santos



Aos 16 anos começou a trabalhar em shows e gravações para diversos cantores. Em 1985, montou a “Orquestra de Vittor Santos”  com a qual realizou apresentações pelo Brasil e gravou os discos “Aquarelas Brasileiras” e “Um Toque Tropical”. Em 2001, estreou sua primeira obra sinfônica “Divagações sobre os quatro elementos” junto à Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul. Escreveu arranjos para a “Lincoln Center Jazz Orchestra”, para o evento “Carnival on Broadway – a Música do Brasil”, temporadas 2001 e 2002. Em 2004, na Sala Cecília Meirelles, a Orquestra Sinfônica da Petrobrás - Pró-Música, estreou sua 12ª obra sinfônica “Divagações nº 12 - concerto para clarineta Bb e orquestra”, tendo como solista o clarinetista Cristiano Alves. Em 2007, a Sam Jazz Big Band, orquestra formada por professores e alunos do Conservatório de música de Tatuí (considerada a “capital da música do Brasil”), convidou-o para um concerto dentro do “2º Encontro Internacional de Metais”, realizado na própria Tatuí. E desde então, um trabalho conjunto vem sendo realizado com a orquestra, hoje denominada “Big Band do Conservatório de Tatuí. Além disso, Vittor é regularmente convidado para ministrar cursos de harmonia e arranjo, pelo Brasil, incluindo o CIVEBRA.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Paulinho Trompete



Iniciou sua carreira profissional aos 16 anos de idade, atuando em bailes. Ao longo de sua trajetória, participou de gravações com Chico Buarque, Leny Andrade, Gal Costa, Nana Caymmi, Alcione, Gilberto Gil, Azymuth, Emílio Santiago, João Nogueira, Cazuza, Barão Vermelho, Adriana Calcanhoto, Cauby Peixoto, João de Aquino, Daniela Mercury, Clara Moreno, entre outros artistas. Atuou como compositor, arranjador e instrumentista, em vários especiais da TV Globo, entre eles “Som Brasil”, “Criança Esperança”, “Gonzaguinha”, “Elis Regina” e "Fama". Conheça um pouquinho mais sobre os projetos desse grande trompetista: http://www.paulinhotrompete.com.br/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Jessé Sadoc


Após três semanas de intensas apresentações e casa lotada, com um programa que envolveu naipes de saxes, cordas dedilhadas e cordas de arco, é a vez dos trombones e trompetes atraírem o público brasiliense para o Teatro I do CCBB, na terça-feira (7), às 13h e às 21h. O Projeto Quadrilátero encerra a série com os trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete e os trombonistas Vittor Santos e Serginho.
Jessé é considerado o principal trompetista da orquestra sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com grande experiência, trabalhou com artistas de peso como Guinga, Moacir Santos, Ed Motta, Marcos Valle, João Donato, João Bosco e Lenine. É fundador do grupo de sopro Quinteto Metal Carioca. http://www.youtube.com/watch?v=2-WcgCJCIa8

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cordas em arco encontram a música popular

O penúltimo show do Projeto Quadrilátero mostrou a música popular brasileira instrumental do ângulo de renomados violoncelistas e violinistas, que se juntaram para um encontro inédito na última terça-feira (31). Com instrumentos reconhecidos pelo papel na música erudita, Jaques Morelenbaum (cello), Nicolas Krassik (violino), Ricardo Herz (violino) e Lui Coimbra (cello) conquistaram o público com a fusão de arranjos de bossa nova, samba, forró e jazz.

"Sambou, Sambou", de João Donato, foi a escolhida por Jaques Morelenbaum para estreiar o quarteto em solo brasiliense. Em seguida, o violoncelista emocionou os fãs com "Ar Livre", composição autoral. Ricardo Herz se apresentou com "Saci", música inédita, gravada para o próximo álbum do violinista, a ser lançado em abril.

Nicolas Krassik, francês radicado no Brasil há 10 anos, é apaixonado pelas canções nordestinas e ritmos brasileiros. Foi assim que nasceu a composição "Cordestinos", apresentada por ele no show. Krassik pisou no palco do CCBB Brasília tocando "Deixe a Menina", de Chico Buarque, logo após a apresentação solo de Lui Coimbra, também bastante aplaudido com a canção "Ternura", de Caximbinha. 

A vibrante apresentação arrancou aplausos calorosos da plateia. Na sessão noturna, gritos de "bravo!" foram ouvidos em momentos virtuosos, como na música "O Ovo", de Hermeto Pascoal e "Chega de Saudade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com os quatro músicos no palco, além da banda Base.

Imagens do espetáculo estão no portal GPS Brasília.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cordas de Arco também na hora do almoço

Faltam poucas horas para as cordas friccionadas de Jaques Morelenbaum (cello), Lui Coimbra (cello), Nicolas Krassik (violino) e Ricardo Herz (violino) se encontrarem pela primeira vez no CCBB/Brasília. Esse show inédito ganhou o nome de Cordas de Arco e é a penúltima apresentação do Projeto Quadrilátero, idealizado pelo saxofonista Leo Gandelman.
O público terá a chance de conferir em dois momentos, o primeiro às 13 h (gratuito) e o segundo às 21 h (R$ 3 meia). Informações sobre venda de ingressos  e retirada de senhas para o show gratuito pelo 3108-7600 .

Jaques Morelenbaum



Instrumentista, violoncelista, arranjador, maestro, produtor musical e compositor carioca.
Iniciou a carreira como integrante do grupo A Barca do Sol, participou também da Nova Banda em dez anos de parceria realizada com Antônio Carlos Jobim. Atuou em espetáculos e gravações que renderam o Grammy com o CD Antônio Brasileiro. Destacado como violoncelista, estudou música no Brasil e mais tarde ingressou no New England Conservatory of Music. Dentre os trabalhos realizados, regeu as orquestras sinfônicas da Bahia,  do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília em algumas apresentações. Em 2002, lançou o CD Casa, com Paula Morelenbaum e Ryuichi Sakamoto, gravado na casa de Tom Jobim, autor de todas as músicas contidas no disco. Em 2003, participou de festivais de jazz de Montreux, Viena, Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto, Roma, Milão e nos Estados Unidos, lançou o CD A day in New York Born to fly.
Morelenbaum em cena, sempre um presente à platéia. Confira. http://www.youtube.com/watch?v=gOtB13BIM48&feature=related

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ricardo Herz


Violinista, compositor e arranjador Ricardo Herz traz um repertório cheio de swing, ritmo, cor e energia. Músico de sólida formação, criou um estilo muito próprio ao violino, onde soma todas as suas experiências, da música erudita ao forró, da improvisação do jazz e do choro à MPB e outros ritmos brasileiros. De volta ao Brasil, após nove anos no exterior (um ano em Boston e oito em Paris), o músico prepara o lançamento de seu quarto CD, Aqui é o meu lá, com composições próprias, apresentadas em seus mais recentes shows. Com três discos lançados no Brasil, Herz já se apresentou em palcos consagrados no exterior e ao lado de nomes importantes da nossa música.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Lui Coimbra



Cantor, compositor , violoncelista, instrumentista de todas as cordas e arranjador. O artista traduz em seu trabalho a busca por uma MPB étnica, que absorva influências e que busca a universalidade. Apesar de tanta fusão, Lui procura  dar às obras as suas raízes bem aprofundadas no fértil solo brasileiro.  Durante anos, Coimbra acompanhou nomes consagrados da MPB  como: Naná Vasconcelos, Alceu Valença, Ana Carolina, Oswaldo Montenegro, Religare, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Zeca Baleiro, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, entre outros. Lui convida o ouvinte a viajar por espaços, cores e aromas de um Brasil muito particular, por vezes comovente. http://www.youtube.com/watch?v=5MIqE965rIQ

sábado, 28 de janeiro de 2012

Nicolas Krassik



Nascido em 1969 na periferia de Paris, o violinista Nicolas Krassik é um dos herdeiros da famosa tradição francesa de violinistas de Jazz.  Após 15 anos estudando música erudita e jazz e oito anos atuando na Europa ao lado de músicos como Michel Pettrucciani, Didier Lockwood, Vincent Courtois e Pierrick Hardy, Nicolas resolveu embarcar para o Rio de Janeiro, em 2001. Na cidade maravilhosa,  se dedicou à música popular brasileira. Virtuoso e criativo, o violinista rapidamente chamou a atenção da mídia, ganhou a confiança dos músicos e a admiração do público,  tornando-se referência em violino, na MPB.
Sem dúvida, conquistou o seu lugar no cenário musical brasileiro, firmando sua carreira solo ou se destacando junto a grandes artistas, entre eles, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Marisa Monte, Beth Carvalho, João Bosco, Gilberto Gil, entre outros. Reunindo jazz, choro, samba, forró e até influências do rock, Nicolas Krassik apresenta um show vibrante, com técnica e emoção, feito para ouvir e também para dançar. http://www.youtube.com/watch?v=HnIE4xQsEXM

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Quarteto de Cordas de Arco

A penúltima apresentação do Projeto Quadrilátero, na terça-feira (30), às 13h e às 21h, traz para os palcos brasilienses do CCBB Jaques Morelenbaum (cello), Nicolas Krassik (violino), Ricardo Herz (violino) e Lui Coimbra (cello). O show do Quarteto de Cordas de Arco será um encontro musical inédito entre os instrumentistas.

Fãs de Tom Jobim, Marisa Monte, Chico Buarque e Gal Costa poderão prestigiar o trabalho do violoncelista e arranjador Jaques Morelenbaum, figura da música popular brasileira, colaboradora de centenas de artistas renomados. "Para começar minha apresentação, escolhi duas composições: a autoral "Ar Livre" e "Sambou, Sambou", de João Donato", revela Morelenbaum. 

Os quatro músicos se apresentam individualmente e, no fim, se reúnem em uma jam session para tocar "Outra Vez", de Tom Jobim e "O Ovo", de Hermeto Pascoal. O projeto é realizado no CCBB Brasília com duas apresentações às terças, 13h (gratuita) e às 21h, R$6 (inteira), e nos fins de semana no CCBB do Rio de Janeiro.   


Serviço:
Quadrilátero
Centro Cultural Banco do Brasil
SCES, Trecho 2 Conjunto 22
Teatro I
Data: De 17 de janeiro a 7 de fevereiro, todas às terças-feiras (17, 24, 31 de janeiro e 7 de fevereiro)
Horários: às 13h e 21h
Bilheteria/Informações: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (61) 3108-7600
Ingressos:
Sessão das 13h – Entrada franca mediante retirada de senha com uma hora de antecedência na bilheteria
Sessão das 21h - R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB).
A venda antecipada de ingressos inicia-se no domingo, duas semanas antes da estréia espetáculo, restrita a quatro ingressos por pessoa.
Classificação Indicativa: livre

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Choro com paixão



As terças-feiras não são mais as mesmas na Capital Federal, desde que começou o projeto Quadrilátero no CCBB. Ontem, o show Cordas Dedilhadas lotou o teatro e o público, mesmo após 2 horas de apresentação, insistiu para Henrique Cazes (cavaquinho), Joel do Nascimento (bandolim), Paulo Becker (violão), Marcello Gonçalves (7 cordas) e o percussionista Beto Cazes ficarem mais um pouco, em cena. Entre as belíssimas e apaixonadas execuções, os músicos falaram sobre as obras, as carreiras e  de grandes amizades que foram feitas por meio da música.  Um formato que transportou a platéia para uma típica roda de choro com amigos. Nos dias 28 (sábado) e 29 (domingo), às 19 horas, o quarteto dividirá o Cordas Dedilhadas com os filhos da Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cordas Dedilhadas estreia hoje


CCBB Brasília apresenta a segunda semana do Projeto Quadrilátero - uma série de quatro encontros instrumentais inéditos promovidos pelo renomado saxofonista Leo Gandelman. Desta vez quem sobe ao palco e mostra todo o seu talento é o Quarteto de Cordas Dedilhadas.

O conjunto é formado por Henrique Cazes (cavaquinho), José Paulo Becker (violão), Joel do Nascimento (bandolim) e Marcello Gonçalves (Violão de 7 Cordas) tendo Beto Cases como convidado na Percussão.  No show, as combinações de instrumentos se revezam, passando do cavaquinho solo até o grupo todo reunido. Além disso, Henrique Cazes apresentará composição inédita, a valsa “Real Grandeza” feita em homenagem ao saudoso violonista Cesar Faria, pai de Paulinho da Viola e seu grande amigo.  

Um dos destaques do show será a apresentação do músico Joel do Nascimento, considerado o maior intérprete vivo de choro e uma rara combinação de virtuosismo e requinte. “Será um grande encontro, pois nos conhecemos há tempos, mas nunca fizemos um projeto com a atuação dos quatro como solistas, essa é a novidade”, conta Cazes.

O repertório do show conta com canções de autoria dos músicos e músicas consagradas: Dois estudos (Henrique Cazes), Passatempo (Pixinguinha), Real Grandeza (Henrique Cazes), Puxa-puxa (Garoto), Lamentos do morro (Garoto), Cordas de aço (Cartola), Formosa (Baden Powell-Vinícius de Moraes), Sob o redentor (Zé Paulo Becker), Rua Bariri (Zé Paulo Becker), Pra tudo ficar bem (Zé Paulo Becker), Não sei porque (Joel Nascimento), Sensível (Pixinguinha), Odeon (Ernesto Nazareth) e Marreco quer água (Pixinguinha).

O projeto é realizado simultaneamente no CCBB Brasília e Rio, com duas apresentações às terças, 13h (gratuita) e às 21h, R$6,00 (inteira) em Brasília, e nos finais de semana no Rio de Janeiro.

Marcello Gonçalves


Marcello faz parte do Cordas Dedilhadas e é  um dos mais celebrados violonistas de 7 cordas do Brasil é também integrante dos grupos Trio Madeira Brasil, Rabo de Lagartixa e tem duo com o cavaquinista Henrique Cazes, com quem gravou os CDs Pixinguinha de Bolso, dedicado à obra do mestre do Choro e Vamos Acabar com o Baile, sobre a obra de Garoto. Diretor musical de trabalhos marcantes da MPB como o documentário sobre Choro “Brasileirinho”, o CD/DVD “Uma Noite Noel Rosa” e "Quando o Canto é Reza" de Roberta Sá e Trio Madeira Brasil, vencedor do Prêmio da Música na categoria Melhor Disco de MPB, além da Produção Musical de "YV", de Yamandú Costa e Valter Silva. Desenvolve também carreira de solista, gravando e participando de festivais internacionais de Guitarra.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Joel do Nascimento




O bandolinista do Cordas Dedilhadas está no cenário musical desde 1974, quando passou a atuar como profissional graças a iniciativa de João Nogueira, que foi o produtor de seu primeiro Lp “Chorando pelos dedos”. O disco teve ótima vendagem e a ele se seguiram “O pássaro” e “Meu sonho”. Quando sua carreira de solista atingia grande repercussão, Joel resolveu investir na Camerata Carioca, sua idéia musicalmente iluminada por Radamés Gnattali. Entre 1979 e 1985, a Camerata gravou três discos instrumentais e fez memoráveis parcerias com Nara Leão, Elizeth Cardoso e Zezé Gonzaga. Em 1988, Joel lançou um novo grupo, o Sexteto Brasileiro, que contava com o autor dessas linhas no cavaquinho, Paulo Sérgio Santos no clarinete e João Lyra no violão. Com o Sexteto, realizou vários concertos nos Estados Unidos com destaque para o do Central Park em agosto de 1988, com cinco mil espectadores. Na Universidade da Califórnia em Los Angeles, o show foi transmitido ao vivo, costa a costa, pela National Public Radio. Nos anos 90, as parcerias com Paulo Moura, Época de Ouro e Paulinho da Viola, proporcionaram várias turnês no exterior. Joel mantém uma agenda regular de solista com orquestra, executando a Suíte Retratos e o Concerto para Bandolim, ambos de Radamés Gnattali. Gravou recentemente um disco com suas composições camerísticas para bandolim e piano.  Joel Nascimento é considerado o maior intérprete vivo do Choro, dono de  uma rara combinação de virtuosismo e requinte, o que catalisa o seu desejo de tocar e criar projetos. 
Hamilton de Holanda  sabe disso e faz uma homenagem ao mestre Joel:  http://www.youtube.com/watch?v=nGDIpJDHfeU&feature=related
 
Agora,  um poquinho de bandolim por Joel do Nascimento : http://www.youtube.com/watch?v=pdBNyiUSBJ8

domingo, 22 de janeiro de 2012

Henrique Cazes


Um dos componetes do quarteto Cordas Dedilhadas, Henrique Cazes (cavaquinho), dará ao brasiliense na terça-feira (24),  uma emocionante apresentação de chorinho. Ele é considerado um dos melhores cavaquinistas do mundo. Pudera, ele está na estrada há 36 anos e atua profissionalmente com os grupos Coisas Nossas e Camerata Carioca,ao lado do maestro Radamés Gnattali. Henrique trabalhou com Elizeth Cardoso,Nara Leão,Wagner Tiso, Paulinho da Viola e participou de gravações com Caetano Veloso,Chico Buarque,Gal Costa, Maria Bethânia, entre tantos outros artistas. Faz parte do quarteto de Percussão BATICUN,com quem realizou vários trabalhos na Europa. Noanos passado, fez comemorou o jubileu de prata de sua empresa, a Musicazes Produção e Exportação Ltda. Cazes produziu o Cd Wilson Moreira mais BATICUN, coroando uma parceria de mais de 20 anos com o sambista carioca.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Zé Paulo Becker





Becker é o violonista  do quarteto do Cordas Dedilhadas, que será apresentado no CCBB Brasília no dia 24 (terça), às 13 horas e às 21 horas e no CCBB Rio de Janeiro, nos dias 21(sábado) e 22 (domingo), às 19 horas. Zé é formado em violão pela Uni-Rio, tem mestrado em Música pela UFRJ. Já se apresentou como solista e com o Trio Madeira Brasil na Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Áustria, Itália, Bélgica, Portugal, Holanda, Rússia, Malásia, Indonésia, Cingapura, Moçambique, Africa do Sul, Tahiti, Argentina, Venezuela, Colômbia, Chile, Paraguay e EUA. Atualmente, leciona na UNI-Rio como professor substituto de violão popular. Já gravou os discos: Trio Madeira Brasil(1999), Lendas Brasileiras(2001 - Solo), Sob o Redentor(2003 - Solo), Guilherme de Brito e Trio Madeira Brasil(2004),Trio Madeira Brasil e Convidados(2005),  Um Violão na Roda de Choro(2004 - Solo), Pra Tudo Ficar Bem( 2009), Roberta Sá e Trio Madeira Brasil(2010), Quatro Estações Cariocas(2011).
Confira o  virtuosismo do rapaz:  http://www.youtube.com/watch?v=bUhacO-YR3I

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Choro de Cazes

Para seu fim de semana começar bem animado ouça o choro de Henrique Cazes!
Preview

Cordas Dedilhadas

Henrique Cazes (cavaquinho), José Paulo Becker (violão), Joel do Nascimento (bandolim), Marcello Gonçalves (7 Cordas) e Beto Cazes já estão preparadíssimos para o Cordas Dedilhadas, o segundo  show do projeto Quadrilátero que será apresentado no CCBB/Brasília, dia 24.
http://www.youtube.com/watch?v=uhdLXDHMAZQ

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estreia do Quadrilátero na Capital Federal

A estreia do Quadrilátero no CCBB Brasília foi um grande sucesso. A casa estava cheia e o público pode assistir um grandioso e raro espetáculo! Para quem não foi ou ainda pretende ir segue um trechinho do show só para deixar com gostinho de quero mais!
http://www.youtube.com/watch?v=yhPYtAj5SZI&feature=youtu.be

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Aos cariocas


A estreia do Quadrilátero foi sucesso absoluto. O quarteto de saxofonistas Leo Gandelman, Zé Nogueira, Henrique Band e Idriss Boudrioua lotaram o CCBB da Capital Federal . Os músicos já embarcam rumo à cidade maravilhosa. Isso mesmo, agora será a vez dos cariocas.


Local: CCBB RJ - Teatro II | Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Data: 21 de janeiro a 12 de fevereiro de 2012
Horário: Sábados e domingos, às 19h
Bilheteria: Terça a domingo, das 9h às 21h
Ingressos: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia entrada)
Informações: (21) 3808-2020

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Encontro especial

O maestro, saxofonista e compositor Ademir Júnior (esq) esteve na estréia de Quadrilátero, hoje, no CCBB Brasília. Júnior não resistiu e registrou o momento que disse ser mais do que especial “ O Idriss Boudrioua  é o meu ídolo, minha inspiração”, revela emocionado.
http://www.youtube.com/watch?v=pfc2i0AiNC8



A musicista  Délia Matos também esteve na estreia. "O show foi maravilhoso, perfeito, realmente é um grande projeto. Uma oportunidade de assistir renomados músicos de uma só vez! Quero prestigiar todos os shows, sou muito fã dos músicos e não vou deixar de prestigiá-los".

É HOJE !!!


Instrumentos afinados, repertório ensaiado e sintonia pura  dos quatro grandes saxofonistas  Leo Gandelman (Tenor), Henrique Band (barítono), Zé Nogueira (soprano) e Idriss Boudrioua (Alto). Prontos para  o show de estréia de logo mais,  às 13 horas, no CCBB Brasília. Quem não poderá ter uma tarde de bom som, às 21 horas o quarteto fará outra apresentação, no mesmo local. 
No sábado (21), será a vez dos cariocas, no CCBB do Rio de Janeiro.

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Quadrílátero
CCBB Brasília -  SCES, Trecho 2 Conjunto 22 Teatro I
Estreia hoje (17), às 13h.  Show também às  21h .
Ingressos:  Sessão das 13h – Entrada franca mediante retirada de senha com uma hora de antecedência na bilheteria
Sessão das 21h - R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos e clientes BB).
Bilheteria e Informações: Terça a domingo, das 9h às 21h , Telefone: (61) 3108-7600.
Classificação Indicativa: livre

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Contagem regressiva

Faltam poucas horas para a estreia (17) do Quadrilátero, no CCBB Brasília.   Leo Gandelman estará na primeira apresentação do projeto como tenor.
Ele é um dos mais celebrados instrumentistas do Brasil, um saxofonista que alcançou um altíssimo e raro patamar,  até mesmo mundo afora.  Gandelman é adorado por um  público jovem pop e também fãs da MPB. Da mesma forma associou seu nome  ao virtuosismo da música de concerto, em performances como solista de orquestras consagradas e em recitais de câmara. Leo  ultrapassa as fronteiras entre clássico e popular, a bordo da qualidade de seu saxofone, conferindo um grau avançado de apelo e emoção pop às peças de concerto. Por outro lado, ele exercita o talento na interpretação, na pureza e na precisão do som na musica popular e instrumental. Como estamos falando de música de qualidade e de Leo Gandelman, fica um deleite para os fãs.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Idriss Boudrioua



Há 23 anos no Brasil, o saxofonista francês Idriss Boudrioua é um dos instrumentistas mais requisitados do cenário musical brasileiro. Boudrioua acompanha grandes nomes da MPB em apresentações ao vivo e em importantes registros fonográficos. Com uma carreira solo consolidada e 4 discos já esgotados, seu último trabalho PARIS-RIO presta uma homenagem aos encontros  que pontuaram seu percurso musical . Em PARIS-RIO, Idriss interpreta exclusivamente composições de sua autoria. Conheça mais sobre o trabalho desse grande artista, que também estará no show de estreia do Quadrilátero.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Henrique Band


Como saxofonista, Band trabalhou com os maestros  Michel Legrand, Severino Araújo, Wagner Tiso, Jacques Morelembaum e Cristovão Bastos. Participou de 150 CDs de artistas consagrados da música brasileira entre eles Chico Buarque, Maria Gadú, Zeca Pagodinho e Bebel Gilberto.
Em 1997, Band assinou a direção e os arranjos do CD Rio Salsa, pelo selo de Menescal (Albatroz).Em 2002, produziu o CD da pequena grande orquestra 11 Cabeças, onde contou com as participações de Frejat, Moska e Leila Pinheiro. Atualmente, divulga o seu primeiro álbum solo,  Caleidoscópio, como compositor e arranjador. O projeto foi realizado por meio  do Projeto Pixinguinha-Funarte. Sendo muito bem recebido pela crítica em 2009, o CD se manteve por 7 semanas indicado no jornal O Globo. O resultado desse trabalho é uma sonoridade sofisticada, surpreendente e universal. Confira

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Talentos

Quadrilátero reunirá  artistas da música brasileira cujo padrão de excelência é reconhecido mundialmente. Um deles é Zé Nogueira que estará na estréia (17) com outros sensacionais saxofonistas como Leo Gandelman (tenor), Henrique Band (barítono) e Idriss Boudrioua (Alto).
começou a carreira profissional no renomado musical “A Gota D’Água” de Chico Buarque e Paulo Pontes. Trabalhou como músico em estúdio e em apresentações com os mais diversos artistas brasileiros, como: Djavan, Chico Buarque, Edu Lobo, Ney Matogrosso. Nogueira é dono de uma carreira internacional que inclue  turnês italianas com o pianista Stefano Bollani, um concerto na França com Wynton Marsalis e duas noites memoráveis no Rose Theatre do Jazz at Lincoln Center (Nova Iorque) com a Orquestra Ouro Negro. Lançou dois discos solo: Disfarça e Chora (1996) e Carta de Pedra (2008). Além atuar em diversos festivais de jazz pelo mundo. 
A carreira de produtor, com mais de 20 discos, lhe rendeu um disco de ouro, muitas indicações e um prêmio de música para o aclamado projeto Ouro Negro, sobre a obra de Moacir Santos.
  

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O projeto

Por Leo Gandelman

A ideia surgiu de encontros informais entre músicos, através de conversas musicais conhecidas como Jam Sessions. O prazer da música se mistura com o do encontro inusitado, que gera novos rumos para as conversas e infinitas possibilidades musicais. Foram selecionados instrumentistas de destaque no cenário nacional e de diferentes tendências. Os quatro grupos de instrumentos tocados se identificam e se completam, mostrando ao público uma ampla visão das sonoridades e possibilidades de cada uma dessas famílias de instrumentos: Saxofones, Metais, Cordas de Arco e Cordas dedilhadas. Cada músico vai mostrar um pouco do seu trabalho e de sua tendência musical, e, no final, o quarteto e o trio de base irão festejar o encontro, improvisando temas conhecidos da música popular brasileira. Fica então o convite para os quatro encontros de quatro grupos de instrumentos diferentes, com quatro dos maiores instrumentistas brasileiros, durante quatro semanas, no CCBB do Rio e no CCBB de Brasília.