quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quadrilátero termina com os timbres dos metais


O Projeto Quadrilátero terminou, em Brasília, na noite desta terça-feira (7) com muita energia positiva manifestada no palco do teatro I do CCBB, pelos trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone e pelos trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete. Às 21h, o Quarteto de Metais começou a apresentação com o solo de Vittor Santos para duas composições: "Melodia Sentimental", de Heitor Villa-Lobos e "Inspiração nº 5", de autoria própria. O trombonista filosofou sobre música, pensamento e vida, contou histórias sobre os encontros com os músicos e elogiou Leo Gandelman, idealizador do projeto. 

Para receber Jessé Sadoc, o segundo a se apresentar, Vittor comentou: "ele representa para mim a música encarnada!". Sadoc tocou as autorais "Blues Menor" e "Boa Nova", essa em homenagem a banda Boa Nova, grupo dos anos 70 de Paulinho Trompete. Com um solo do baixista Alberto Continentino, a canção esquentou o público. De acordo com Sadoc, "Serginho Trombone é responsável por boa parte da estética dos metais na música popular brasileira". Assim, o trombonista subiu ao palco e, com maestria, desenvolveu "Maracatucarama", canção de seu primeiro disco. Em seguida, homenageou Leo Gandelman e David Feldman, companheiros do projeto, com "Sinal Vermelho".

Responsável por finalizar as apresentações individuais, Paulinho Trompete arrancou aplausos calorosos com "Night on Tunisia", de Dizzy Gillespie e "Via Bangu", composição feita especialmente para a cidade do músico, no Rio de Janeiro. Com um toque de samba, solo de piano e sons que imitam buzinas, "Via Bangu" lembra a desordem carioca. Para encerrar o projeto, os músicos se juntaram no palco e tocaram "Amazonas", de João Donato, com arranjo de Serginho Trombone e "Batida Diferente", com arranjo de Jessé Sadoc. Para Vittor Santos, a união no show demonstra a cumplicidade genuína existente entre eles.
        

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quarteto de Metais encerra o projeto Quadrilátero

Nesta terça (7), o projeto Quadrilátero chega ao fim com a apresentação do Quarteto de Metais, às 13h e às 21h. Os trompetistas Jessé Sadoc e Paulinho Trompete e os trombonistas Vittor Santos e Serginho Trombone, acompanhados pela banda base David Feldman (piano), Alberto Continentino (baixo) e Renato Massa (bateria), escolheram músicas autorais e composições de mestres do jazz, como o americano Dizzy Gillespie, para estrear o encontro inédito no palco brasiliense.    

Para Jessé Sadoc, principal trompetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, os quatro músicos apostam na união das diferenças de cada um. "Apesar de tocarmos instrumentos de sopro, são diferentes gerações, com características próprias, que se encontram", afirma Sadoc, presença constante em eventos na cidade, como o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. "Blues Menor" e "Boa Nova" são as canções autorais escolhidas por ele para se apresentar amanhã. 

"Night in Tunisia", de Dizzy Gillespie, recebe um arranjo especial de samba com jazz, produzido por Paulinho Trompete e, "Batida Diferente", de Durval Ferreira e Maurício Einhorn também ganha novos ares por meio da musicalidade de Jessé Sadoc. O trombonista Serginho Trombone apresenta a autoral "Maracatucarama" e "Sinal Vermelho", dos companheiros David Feldman e Leo Gandelman. Para o encerramento, com os quatro músicos juntos, Serginho preparou os arranjos de "Amazonas", canção de João Donato. 

Quadrilátero é realizado simultaneamente no CCBB Brasília com duas apresentações às terças, 13h (gratuita) e às 21h, R$6 (inteira), e nos fins de semana no CCBB do Rio de Janeiro.  

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Serginho Trombone



Trombonista e arranjador, Serginho possui uma enorme folha de trabalhos realizados na música brasileira. Músico original desde os 7 anos de idade,  em que recebeu um dos mais antigos registros da Ordem dos Músicos do Brasil, Serginho Trombone transformou-se num símbolo da MPB dada a variedade de estilos e artistas com os quais trabalhou, como por exemplo, Luiz Melodia, Tim Maia e Ed Motta. Participou de turnês pela Europa, Japão e Estados Unidos, incluindo o festival de Montreux (quatro edições) com Moraes Moreira, Gilberto Gil e Jorge Bem Jor. No Brasil, tocou nos festivais Rock in Rio, Rock in Rio II, Hollywood Rock e quase todas as versões do Free Festival.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Vittor Santos



Aos 16 anos começou a trabalhar em shows e gravações para diversos cantores. Em 1985, montou a “Orquestra de Vittor Santos”  com a qual realizou apresentações pelo Brasil e gravou os discos “Aquarelas Brasileiras” e “Um Toque Tropical”. Em 2001, estreou sua primeira obra sinfônica “Divagações sobre os quatro elementos” junto à Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul. Escreveu arranjos para a “Lincoln Center Jazz Orchestra”, para o evento “Carnival on Broadway – a Música do Brasil”, temporadas 2001 e 2002. Em 2004, na Sala Cecília Meirelles, a Orquestra Sinfônica da Petrobrás - Pró-Música, estreou sua 12ª obra sinfônica “Divagações nº 12 - concerto para clarineta Bb e orquestra”, tendo como solista o clarinetista Cristiano Alves. Em 2007, a Sam Jazz Big Band, orquestra formada por professores e alunos do Conservatório de música de Tatuí (considerada a “capital da música do Brasil”), convidou-o para um concerto dentro do “2º Encontro Internacional de Metais”, realizado na própria Tatuí. E desde então, um trabalho conjunto vem sendo realizado com a orquestra, hoje denominada “Big Band do Conservatório de Tatuí. Além disso, Vittor é regularmente convidado para ministrar cursos de harmonia e arranjo, pelo Brasil, incluindo o CIVEBRA.